Data: 19/11/2023 à 24/11/2023
Local: Centro de Convenções AM Malls - Sergipe
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxvsbrh
ASPECTOS DA PEGADA HÍDRICA DE USINAS HIDRELÉTRICAS: A EVAPORAÇÃO BRUTA E LÍQUIDA E A ALOCAÇÃO EM RESERVATÓRIOS DE USOS MÚLTIPOS
Código
XXV-SBRH0610
Autores
IGOR PINHEIRO RAUPP, Denise Ferreira de Matos, Alexandre Medeiros, João Gabriel Gonçalves de Lassio, Juliano Lucas Souza de Abreu
Tema
13 - Gestão de Reservatórios e Usos Múltiplos
Resumo
Este artigo examina as implicações da pegada hídrica em projetos de geração de energia hidrelétrica, com foco na evaporação, que é o principal processo de consumo de água doce neste tipo de tecnologia. Algumas questões surgem em relação à alocação da evaporação na pegada hídrica de reservatórios de usos múltiplos. Inicialmente, toda a evaporação era atribuída ao uso prioritário do reservatório, como no caso da geração de energia para usinas hidrelétricas. No entanto, não há orientações formais sobre os métodos de alocação, e abordagens proeminentes dividem a evaporação de acordo com os diversos usos do reservatório a partir dos requisitos de volume de água ou atribuição de valor econômico. Outra preocupação importante é a escolha entre o cálculo da evaporação líquida ou bruta para a pegada hídrica. Arjen Hoekstra, pioneiro no conceito de pegada hídrica, defende a inclusão da evaporação bruta devido à sua definição e importância. Por outro lado, a abordagem líquida leva em conta a redução da evaporação da superfície devido à evapotranspiração pré-barragem no estado "natural" do rio. Além disso, defensores da abordagem líquida questionam se os reservatórios são consumidores ou coletores de água, uma vez que aumentam a disponibilidade de água, especialmente em regiões com escassez hídrica. Este artigo fornece insights sobre essas questões complexas, contribuindo para o entendimento das pegadas hídricas em projetos de energia hidrelétrica.