ANÁLISE DO DESEMPENHO ENTRE COAGULANTES NO TRATAMENTO DE ÁGUA: ABELMOSCHUS ESCULENTUS E SULFATO DE ALUMÍNIO

Código

XXV-SBRH0412

Autores

Ana Lara Araújo Santos, HELLEN KARINE SALES DOS SANTOS, Jose Italo Porto Siqueira, Ronaldo Guilherme Santos Lima, Denise Conceição de Gois Santos Michelan, Ludmilson Abritta Mendes

Tema

27 - Qualidade da Água, Compostos Emergentes e Micropoluentes

Resumo

Cerca de 25% da população mundial não possui acesso à água tratada, enfatizando a necessidade da difusão ao acesso universal à água potável. A maioria das Estações de Tratamento de Água (ETA) no Brasil utiliza o sistema convencional ou de ciclo completo nos tratamentos de água. Com o avanço das tecnologias, percebeu-se que a intensa utilização dos reagentes químicos inorgânicos como coagulantes para a potabilização das águas doces, resulta em eventual presença desses resíduos na água tratada, o que pode causar efeitos deletérios à saúde, como doenças neurodegenerativas. Por conta disso, são crescentes os estudos acerca de coagulantes naturais, como o abelmoschus esculentus, que é um polímero aniônico, que pode ser usado como coagulante. Diante disso, este trabalho objetivou verificar se entre os coagulantes pó do quiabo (QI), sulfato de alumínio (SA) e a associação entre estes (SAQI), algum apresenta desempenho superior no tratamento de água. Com as amostras de água bruta obtidas através poço tubular, as soluções derivadas dos coagulantes estudados e com o auxílio do Jar Test foram realizados ensaios que resultaram na dosagem ótima para os coagulantes. Nos resultados do experimento foi aplicado o teste não paramétrico de homogeneidade de Kruskal-Wallis sendo atestado que não há diferença estatística significativa entre os coagulantes utilizados no experimento. Assim, conclui-se que o coagulante natural, químico e a associação entre eles, apresentam desempenho semelhantes.