METODOLOGIA PARA A OUTORGA DE PEQUENOS RESERVATÓRIOS EM RIOS DE BAIXA VAZÃO

Código

XXV-SBRH0340

Autores

Welber Ferreira Alves, Saulo Gregory Luzzi, GUSTAVO ANTONIO CARNEIRO, Adriana Maria Maniçoba Silva

Tema

13 - Gestão de Reservatórios e Usos Múltiplos

Resumo

A atividade agrícola é um dos principais setores usuários de água no país, o qual vem enfrentando cenários de escassez de forma frequente. Uma das soluções possíveis para lidar com essa situação é a construção de barramentos ou tanques pulmão. No entanto, restrições ambientais ou limitações de área disponível podem inviabilizar tais soluções. No Brasil, há regras gerais que ajudam na verificação da viabilidade da implantação de barragens, como a verificação do impacto hidrológico, o desenvolvimento de planos de segurança e a manutenção de vazão mínima a jusante. Normalmente, esse procedimento é realizado por órgãos ambientais ou reguladores, como é o caso no Distrito Federal, em que a Adasa é responsável por tal tarefa. A capital brasileira tem como agravante o fato de os rios da região apresentarem vazões muito baixas e, recentemente, ter enfrentado uma crise hídrica. Consequentemente, as solicitações de outorga para a construção de barragens têm aumentado consideravelmente nos últimos anos, o que reforça a necessidade de uma gestão eficiente da água na região. Diante desse cenário, o presente trabalho aborda o desenvolvimento de um modelo matemático, usando planilha eletrônicas, que permite uma melhor análise de processos de emissão de outorgas de barragens e tanques pulmão. Essa abordagem, leva em consideração o balanço volumétrico do reservatório em função das entradas e saídas, bem como a manutenção das vazões necessárias a jusante. O modelo demonstrou ser eficaz, permitindo uma avaliação mais criteriosa sobre o tema, o que viabilizará uma gestão mais eficiente dos usos dos recursos hídricos.