Data: 19/11/2023 à 24/11/2023
Local: Centro de Convenções AM Malls - Sergipe
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxvsbrh
AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO DO ASSOREAMENTO NA REGIÃO DAS MINAS DO CAMAQUÃ, MUNICÍPIO DE CAÇAPAVA DO SUL, RS
Código
XXV-SBRH0299
Autores
Raphaella dos Santos Lima, Rafael Matias Feltrin
Tema
STE05 - Conectividade de Água e Sedimentos
Resumo
A remoção da vegetação nativa próxima a margens de rios, além de afetar a vida aquática e o ecossistema, pode acelerar o processo de erosão natural, além de reduzir a proteção natural contra enchentes e causar o assoreamento de recursos hídricos. Os estudos que buscam entender os fatores que contribuem para o assoreamento, visam, uma análise da utilização da terra, por meio de imagens de satélites e o desenvolvimento de um Sistema de Informações Geográficas, contendo todas as informações disponíveis para uma região. Desse modo, este estudo buscou avaliar e monitorar as principais áreas de ocorrência de assoreamento no leito fluvial do Arroio João Dias, localizado na região das Minas do Camaquã, município de Caçapava do Sul, Rio grande do Sul. O Arroio João Dias é o principal receptor dos efluentes e rejeitos da mineração de cobre, atividade desenvolvida no local por mais de um século, até o fechamento da mina em 1996. A metodologia utilizada consistiu em uma análise temporal de 35 anos, onde foram comparadas 11 imagens de satélite ao longo dos anos de 1984 a 2019. Observou-se uma redução de 50% da vegetação nativa, um aumento de 35% de solo exposto e um aumento de 68% da vegetação campestre. As possíveis causas para o aumento do assoreamento estão associadas a remoção das Áreas de Preservação Permanente, a construção do reservatório de abastecimento e a presença de solo exposto nas margens do arroio e na barragem de rejeitos da antiga mina de cobre.