AVALIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO PARAOPEBA, DECORRIDOS 4 ANOS DO ROMPIMENTO DAS BARRAGENS B1, BIV e BIV-A DA MINERADORA VALE

Código

XXV-SBRH0264

Autores

Katiane Cristina de Brito Almeida, Patricia Franklin Mayrink Nogueira, Cláudia Alves Ferreira, Vanessa Kelly Saraiva, André Gustavo Oliveira Nassif, Matheus Duarte Santos

Tema

27 - Qualidade da Água, Compostos Emergentes e Micropoluentes

Resumo

O presente artigo tem por objetivo apresentar a avaliação da qualidade das águas do rio Paraopeba, impactado pelos rompimentos das barragens de rejeito, provenientes da Mina de Córrego do Feijão, da mineradora Vale S.A., em Brumadinho, Minas Gerais, decorridos 4 anos do desastre. O monitoramento da qualidade da água realizado pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM mostrou que o trecho de aproximadamente 40 km de extensão (distância medida desde as barragens que romperam), entre os municípios de Brumadinho e São Joaquim de Bicas, foi totalmente impactado, inviabilizando os usos da água. Nos quatro anos após o rompimento das barragens da Vale S.A., observa-se que os valores de turbidez, manganês, ferro e alumínio ainda permanecem acima dos limites de Classe 2, com elevações durante os períodos de chuva. Contudo, os registros desses parâmetros já se aproximam, no período seco, dos valores da série histórica do Igam, do período pré-rompimento (2010 a 2018) ao longo da calha do rio Paraopeba.