Data: 19/11/2023 à 24/11/2023
Local: Centro de Convenções AM Malls - Sergipe
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxvsbrh
PRÉ-DIMENSIONAMENTO E ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA E AMBIENTAL DE EMISSÁRIOS SUBFLUVIAIS DE MACAPÁ E SANTANA/AP
Código
XXV-SBRH0051
Autores
Brendell Russo Araujo de Sousa, Elizandra Perez Araújo, Carlos Henrique Medeiros de Abreu, ALAN CAVALCANTI DA CUNHA
Tema
21 - Mecânica dos Fluídos, Hidráulica, Hidráulica Ambiental e Hidrometria
Resumo
Cidades costeiras na Amazônia normalmente apresentam deficiências de infraestrutura básica para tratamento e disposição final de esgotos domésticos urbanos. Uma solução alternativa e sustentável para enfrentar o problema sanitário e ambiental seria implantar emissários subfluviais que reduzam significativamente a poluição e seus impactos ambientais. O objetivo principal da pesquisa é avaliar a viabilidade técnica e ambiental da concepção de projetos alternativos de saneamento básico na zona costeira do Estado do Amapá (ZCEA). Metodologicamente foi considerado um pré-dimensionamento dos elementos básicos dessas infraestruturas necessárias para suprir demandas existentes desses serviços nas zonas urbanas de Macapá e Santana em contrapartida à reduzida capacidade de tratamento de efluentes domésticos e elevadas cargas despejadas in natura no Rio Amazonas. Neste contexto, foram também desenvolvidas as seguintes etapas metodológicas: a) pré-dimensionamento dos elementos infraestruturais relevantes de emissários subfluviais; b) avaliação de potencial redução dos impactos ambientais ao longo da zona metropolitana de Macapá e Santana (qualidade da água). Os resultados indicam viabilidade técnica e ambiental dos emissários quando subdivididos em pelo menos quatro emissários distribuídos ao longo da costa, cujas extensões sejam inferiores a 1km e associadas a estações de pré-condicionamento - três em Macapá, uma em Santana. Concluímos que as condições autodepurativas e sanitárias (quantidade e qualidade) locais são extremamente favoráveis para a alternativa proposta. Portanto, técnica e ambientalmente atraentes, mais adequadas e sustentáveis que infraestruturas de Estações de Tratamento Convencionais, pela simplicidade, baixos custos operacionais e adequação à realidade socioeconômica regional.