CURVA-CHAVE TRAÇADA PELO MÉTODO DE JOHNSON E O AJUSTE POR OTIMIZAÇÃO MATEMÁTICA DE TESTES DE HIPÓTESES

Código

XXV-SBRH0033

Autores

Francisco Fernando Noronha Marcuzzo

Tema

21 - Mecânica dos Fluídos, Hidráulica, Hidráulica Ambiental e Hidrometria

Resumo

Habitualmente nota-se a importância de estudos com finalidade prática, que mostrem os processos físicos e conceituais envolvidos na concepção de curvas-chave, sob diferentes condições de contorno, como em maneiras específicas de se traçar e atingir o melhor ajuste. Sendo assim, neste estudo, objetiva-se mostrar, comparar e discutir o traçado pelo método de Johnson buscando os menores desvios absolutos frente ao ajuste pela otimização matemática, seja ela por Programação Matemática Não Linear (PMNL) ou por Algoritmo Genético (AG). Utilizou-se a planilha 448, com modificações específicas para este estudo, do Sistema para Análise de Dados Hidrológicas (SiADH) da Agência Nacional de Águas (ANA). A estação fluviométrica Raigão Alto (74424500), utilizada neste estudo, localiza-se no rio Peperi Iguaçu (sub-bacia 74), afluente da margem direita do rio Uruguai no estado de Santa Catarina. Conclui-se que, na concepção de curva-chave, tanto no traçado inicial pelo algoritmo de Johnson, como no seu ajuste por otimização matemática, o conhecimento do comportamento dos termos da equação da curva-chave, sejam as variáveis ou os coeficientes, além da determinação do hidrologista de quantos tramos e de como proceder o melhor ajuste, visando o menor desvio médio entre vazão medida e calculada, é de primordial importância para os resultados.