Data: 06/03/2023 à 09/03/2023
Local: Niterói-RJ
ISSN: 2764-9040
Mais informações: https://www.abrhidro.org.br/iiiend
INTERAÇÕES ANTRÓPICAS E CLIMÁTICAS NA VULNERABILIDADE DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO À SECAS NO BRASIL
Código
III-END0128
Autores
Marcos Roberto Benso, Danilo Tabarelli, Greicelene Jesus Da Silva, Eduardo Mário Mendiondo
Tema
12. Estiagens e Secas
Resumo
Este trabalho objetiva analisar o comportamento de longo prazo de unidades de conversavação (UC) localizadas na porção continental do Brasil. Esta análise visa identificar comportamentos temporais dessas áreas e possíveis interrelações entre ações atrópicas e mudanças climáticas no declínio ou melhoria da qualidade da vegetação dessas áreas, considerando que as unidades de conservação têm um papel fundamental na adaptação e mitigação dos impactos das mudanças climáticas. Foram analisados dados do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) do Satélide MODIS e dados de precipitação acumulada mensal do banco de dados de reanálise ERA5. Com base no teste de tendência monotônica de Hirsch-Slack observou-se que 15% das UCs avaliadas se encontram em declíneo de vegatação. Essas áreas se concentram majoritariamente na região chamada de cinturão de desmatamento da amazônia, em áreas de expansão agrícola no Cerrado e Caatinga e também em áreas altamente atropizadas da Mata Atlântica. Com base em análise de correlação, obteve-se um coefficiente de correlação de Spearman de 0,5 entre precipitação mensal e NDVI mensal na região do Cerrado e Caatinga. Com base nos resultados, sugere-se que desmatamento, variações climáticas de precipitação e ações antrópicas em regiões com alta densidade habitacional são os principais fatores que podem estar cusando este declínio de vegetação nessas áreas.