MONITORAMENTO DAS CHUVAS EM PERNAMBUCO E A EVOLUÇÃO DOS AVISOS METEOROLÓGICOS

Código

III-END0123

Autores

RONI VALTER DE SOUZA GUEDES, Zilurdes Fonseca Lopes, Romilson Ferreira da Silva, Ericka Vanessa Silva de Melo, Thiago Luiz do Vale Silva

Tema

01. Monitoramento aplicado a Desastres

Resumo

Detectar chuvas fortes/extremas é primordial para mitigação dos efeitos diretos sobre áreas vulneráveis (deslizamento, alagamento, inundações, etc), e indiretos sobre a qualidade de vida (mobilidade, economia, segurança hídrica, etc). Para isso, é importante o monitoramento climático para planejamento a médio e longo prazo e também das condições do tempo no curto prazo para tomada de decisões do dia a dia e mitigação de efeitos imediatos, sobretudo em anos atípicos em que os indicadores oceânicos e atmosféricos se encontram muito favoráveis a anormalidade. A forma como é transmitido este monitoramento de eventos de chuva forte ou extrema para a sociedade é de suma importância para reduzir os riscos associados a essa chuva. A Agência Pernambucana de Água e Clima (APAC) vem otimizando a sua comunicação com a população sobre eventos de chuvas moderados a fortes, com monitoramento permanente 24h, reformulação dos níveis de intensidade dos Avisos Meteorológicos para padrões internacionais, aprimoramento da tendência semanal de precipitação, contato permanente com a Defesa Civil e órgãos da imprensa para distribuição das informações em formatos de vídeo e texto, e divulgação em redes sociais oficiais para ampliação do alcance e observação de feedbacks da sociedade. Os objetivos deste resumo é mostrar a variação na detecção de chuvas fortes no estado de Pernambuco desde que a APAC passou a fazer esse monitoramento nos últimos 11 anos, com destaque para a anormalidade do ano 2022 e os eventos sequências ocorridos no final de maio e início de junho.