DIÁGNÓSTICO DE INUNDAÇÕES NO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS POR SIMULAÇÃO HIDRODINÂMICA

Código

III-END0112

Autores

Maria Vasconcelos Haniya, Vivianne Dornellas Assunção, Bruna Anteneodo Vallejos, Maria Luisa Rodrigues Lado, ANA CAROLINE PITZER JACOB, Antonio Krishnamurti Beleño de Oliveira, ERIMAR PONTES SANTIAGO, PAULO CANEDO DE MAGALHAES, MATHEUS MARTINS DE SOUSA

Tema

11. Inundações graduais e bruscas

Resumo

O ano de 2022 foi marcado pela maior tragédia da história do município de Petrópolis, no Rio de Janeiro. As chuvas extremas que atingiram o município em fevereiro e março de 2022 provocaram inundações e deslizamentos que levaram ao óbito de 240 pessoas. Além do saldo de mortes, foram centenas de famílias desabrigadas, 240 mil toneladas de detritos recolhidas das ruas e R$ 200 milhões estimados em prejuízos para o setor comercial da cidade. A chuva do dia 15 de fevereiro, responsável por mais de 230 mortes. (PUENTE, BRASIL, ALPACADA, CNN BRASIL, 2022). As inundações se dão pelo extravasamento das águas dos rios quando estes têm sua vazão nominal aumentada. Ocorrem em Petrópolis uma ou mais vezes ao ano e estão associadas a mortes, doenças, desabrigos e desalojamentos. Além do desastre de fevereiro de 2022, lembra-se do desastre da Região Serrana de 2011. . Assim, faz-se necessário a realização de soluções, adotando a bacia como unidade de planejamento. A espacialização das inundações é de grande interesse para a determinação de áreas com maior risco e posterior elaboração de planos de prevenção e mitigação de danos por este fenômeno, além de simular possíveis soluções de intervenção. Nesse contexto, é de especial interesse as bacias hidrográficas que compreendem o Centro histórico de Petrópolis, que sofre os maiores danos com as inundações. O presente trabalho pretende realizar o diagnóstico do funcionamento atual do sistema de drenagem na bacia do rio Piabanha no Centro do município de Petrópolis, Modelo de Células de Escoamento.