ANÁLISE DOS DESASTRES NATURAIS EM PETRÓPOLIS OCORRIDOS EM FEVEREIRO DE 2022

Código

III-END0094

Autores

Vivianne Dornellas Assunção, Maria Vasconcelos Haniya, Ana Carolina de Oliveira Fonseca, ANA CAROLINE PITZER JACOB, José Tavares Araruna Junior, PAULO CANEDO DE MAGALHAES, Antonio Krishnamurti Beleño de Oliveira, MATHEUS MARTINS DE SOUSA

Tema

11. Inundações graduais e bruscas

Resumo

No dia 15 de fevereiro de 2022, o município de Petrópolis, no Rio de Janeiro, foi atingido por uma chuva extrema, de precipitação superior à 220 mm em 4 horas, o que pode ser considerado com recorrência superior a 100 anos quando analisado as estatísticas do Posto Pluviométrico do centro de Petrópolis que tem informações de 1939 até 2004. À medida que a urbanização se expande por uma bacia hidrográfica os índices de impermeabilidade aumentam muito, o que pode significar um aumento de até seis vezes no volume de escoamento superficial em relação às condições rurais (LEOPOLD, 1968). Ao longo do século XX e com intensidade no século XXI esse processo acorreu em quase todas as bacias hidrográficas que formam a bacia hidrográfica do Rio Piabanha, tornando a bacia extremamente suscetível a inundações quando exposta a chuvas extremas. As consequências da combinação da bacia altamente ocupada e a chuva extrema de fevereiro de 2022 foram a ocorrência de enchentes e os deslizamentos de terra, destruindo a infraestrutura local, como do Morro da Oficina, que teve cerca de 100 casas destruídas. Os movimentos de massa ocorridos atingem o escoamento superficial, carreando sedimentos para os cursos d?água reduzindo sua capacidade hidráulica, aumentando a irregularidade do fundo dos canais e galerias, e, consequentemente, piorando a inundação. O presente trabalho pretende avaliar essa inundação extrema com o auxílio de modelagem matemática de escoamentos.