Data: 06/03/2023 à 09/03/2023
Local: Niterói-RJ
ISSN: 2764-9040
Mais informações: https://www.abrhidro.org.br/iiiend
SENSIBILIDADE DE VAZÕES ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS DO REGIME DE PRECIPITAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL
Código
III-END0081
Autores
Arthur Kolling Neto, Rodrigo Cauduro Dias de Paiva, Walter Collischonn, Larissa de Castro Ribeiro, Pedro Torres Miranda, Hugo de Oliveira Fagundes, Júlia Brusso Rossi, Gabriel Matte Rios Fernandez, ALEXANDRE ABDALLA ARAUJO, SAULO AIRES DE SOUZA
Tema
03. Mudanças Climáticas e Desastres
Resumo
As mudanças climáticas podem causar danos irreversíveis ao sistema biológico e modificar as respostas hidrológicas da bacia hidrográfica. Na América do Sul, a alteração da vazão, com a ocorrência de estiagens prolongadas e inundações tem provocado danos econômicos, desastres hidrológicos e perda de vidas humanas. Nesse contexto, a determinação da sensibilidade ou elasticidade da vazão a variáveis como precipitação possibilita a identificação da sua influência e fornece informações úteis sobre mudanças na hidrologia do sistema. O objetivo deste estudo é avaliar a sensibilidade das vazões média e com permanência de 10% (Q10) e 95% (Q95) no tempo, às mudanças climáticas, em resposta a diferentes regimes de precipitação, a partir de cenários que consideram o seu aumento/redução em ±10%; ±20% e ±50%, na América do Sul. Os dados de precipitação foram obtidos na base de dados MSWEP (Multi-Source Weighted-Ensemble Precipitation) e as vazões foram processadas no modelo MGB SA (Modelo de Grandes Bacias, América do Sul), para o período de 1979 e 2014. As análises de sensibilidade da vazão às mudanças de precipitação mostraram que há diferença entre as regiões mais/menos sensíveis quando se comparam as vazões mínima, média e máxima. As vazões mínimas (Q95) foram mais sensíveis à mudança da precipitação em regiões de clima semiárido. Nas vazões Qmean e Q10, apesar de diferentes magnitudes, os valores de elasticidade apresentaram distribuição espacial correspondente e a vazão esteve principalmente relacionada ao coeficiente de escoamento superficial, pois valores maiores ocorrem em regiões secas.