PLANOS MUNICIPAIS DE RESILIÊNCIA: UMA ESTRATÉGIA PARA GESTÃO INTEGRADA DE RISCOS E DESASTRES

Código

III-END0078

Autores

André Cruz Goulart, Harrysson Luiz da Silva, Michele Monguilhott

Tema

08. Gestão de Risco de Desastres

Resumo

O processo de uso e ocupação do uso do solo, a partir da década de 60 do século passado, associado às intervenções ambientais, não veio acompanhado por ?medidas estruturais? e ?não estruturais?, com o objetivo de ordenar a distribuição da população nas municipalidades brasileiras. Esse uso e ocupação desordenado comprometeu o sistema de drenagem tornando suscetível a ocupação das restingas, manguezais. Por outro lado, gerou riscos associados as enxurradas, erosão costeira, alagamentos e inundações, tornando os desastres cada vez mais recorrentes no cotidiano dos moradores dos municípios brasileiros, em suas diferentes localizações. É importante ressaltar que os desastres causam interrupção no funcionamento dos serviços públicos, empresas, serviços, e de toda a sociedade em qualquer escala devido a eventos adversos, criando diferentes contextos de exposição, vulnerabilidade e capacidade de atuação, que precisam ser ainda dimensionados pelo plano municipal de resiliência, com os diferentes segmentos da municipalidade e de seus respectivos públicos-alvo visando reduzir perdas e impactos humanos, materiais, econômicos e ambientais. Assim, os municípios brasileiros ao desenvolverem os Planos Municipais de Resiliência teriam no conjunto dos mesmos, todas as demandas e necessidades relacionadas as 10 (dez) variáveis de avaliação conforme metodologia do Escritório das Nações Unidas para Redução de Riscos e de Desastres A distribuição de frequência dos scores de avaliação proposta no Plano Municipal de Resiliência, decorrente do aplicativo da UNDRR.