Estimativa de Vazões Máximas de Cheia para Diferentes Períodos de Retorno -na Sub?Bacia Hidrográfica do Rio Luenha (Bacia do Zambeze)

Código

XVISRHNE0068

Autores

felix eusebio banze

Tema

11. Inovação e Capacitação na Gestão dos Recursos Hídricos

Resumo

Pela sua importância na quantificação de fenômenos hidrológicos, a vazão é uma das variáveis hidrológicas mais estudadas pois vários usos da água são altamente dependentes dos padrões de vazão, tais como, geração de energia, abastecimento doméstico e industrial, irrigação e controle de cheias. O presente trabalho objectiva estimar vazões máximas de cheia para diferentes períodos de retorno (2 a 10000 anos), para auxiliar no control e mitigação de cheias e na implantação adequada de obras hidráulicas na Sub?Bacia Hidrográfica do Rio Luenha. Para alcançar as metas preconizadas, séries de vazões diárias (2003/4 a 2019/20) da estação hidrométrica E?348 pertecente a ARA?Centro IP (Administração Regional de Águas de Centro, IP) foram usadas. A análise de frequência de cheias utilizando diferentes distribuições probabilísticas (Expencial, Gumbel, Log?Normal II, Log?Normal III e Log?Pearson III) foi aplicada para estimação de vazões máximas nos periodos de retornos supra mencionados, ajustadas com os testes de Kolmogorov-Smirnov (KS) e Qui?Quadrado (?^2) foram usadas e para deterrminação dos parâmetros foram usados os métodos dos Momentos L (MML) e dos Momentos tradicionais (MoM). Feita a análise dos resultados conclui-se que não houve rejeição da hipótese nula em todas distribuições utilizadas para a estimativa de vazões máximas de cheia, com nível de significância de 5% e a distribuição de Gumbel foi a que melhor ajustou-se para o teste K-S e a de Log-Normal III e Log?Pearson III melhor se ajustaram para o teste ?^2. No geral a vazão máxima nos periodos de retorno dados varia de 900 a 6100 m^3 s^(-1) e considerando apenas a distribuiçào de gumbel que melhor ajuste apresentou a vazão máxima varia de 900 a 6100 m^3 s^(-1)