SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL PARA A DETERMINAÇÃO DA PERDA DE CARGA DEVIDO À BIOINCRUSTAÇÃO MARINHA: ESTUDO DE CASO EM UM CONDUTO FORÇADO

Código

I-FLUHIDROS0047

Autores

Jonathas Braga Baker, Luana Alves do Carmo, Vinícius Carvalho Teles, Philip von Pritzelwitz, Paulo Henrique Vieira Magalhães, Ana Letícia Pilz de Castro

Tema

Mecânica dos Fluidos (Educação, Hidráulica e Mecânica dos Fluidos Ambiental)

Resumo

A performance de embarcações marinhas é influenciada pela fixação das cracas, que são crustáceos marinhos sésseis. O não controle da microfauna incrustante prevê um efeito negativo como, por exemplo, perdas energéticas devido ao aumento de atrito, defeitos em equipamentos e a contaminação de produtos. Desta forma, é necessário realizar periodicamente a limpeza do casco das embarcações a fim de preservá-lo e diminuir o consumo de combustível destas embarcações. Existem metodologias de controle da incrustação de organismos que incluem as cracas, como tintas anti-incrustante, uso de robôs e a limpeza do casco realizada por mergulhadores. Diante do exposto, o projeto propôs-se a avaliar os parâmetros hidrodinâmicos do efeito da bioincrustação em placas submersas na Baía de Guanabara utilizando o software Ansys e as ferramentas presentes nele para realizar a simulação. Foi testado três níveis de incrustação: a placa lisa, com pouca e muita incrustação. Devido ao grande número de detalhes as incrustações foram simplificadas para formas geométricas conhecidas. Para a modelagem do canal foi utilizada a plataforma SpaceClaim do Ansys e para a realização da malha a plataforma Mesh do Ansys, com elementos tetraédricos. Os resultados mostraram que a perda de carga aumenta com o nível de incrustações, contudo não é linear.