ANÁLISE DA VIDA ÚTIL DO CONDUTO FORÇADO DE UMA PCH

Código

I-FLUHIDROS0030

Autores

douglas barros velozo, Bruno Martins Silva, GERALDO LUCIO TIAGO FILHO, CARLOS BARREIRA MARTINEZ

Tema

Sistemas fluido-mecânicos (Máquinas, instalações e saneamento)

Resumo

Dentre os principais componentes que compõem uma usina hidrelétrica, destacam-se os condutos forçados de alta pressão. Estes estão submetidos a processos naturais de corrosão que promovem uma redução da espessura das paredes do conduto. Isso pode comprometer seu funcionamento no que se refere a capacidade de suportar os esforços referentes as pressões de trabalho e as variações impostas por transientes hidráulicos. Esta investigação se destina a fazer um estudo em um trecho de conduto forçado de uma PCH localizada no estado do RJ para verificação da espessura da parede da tubulação e em seguida estimar o tempo médio de operação que resta a esse componente da instalação. Para a determinação da espessura da parede da tubulação instalada em campo foi utilizado um aparelho ultrassom modelo SIUICTS-9006 que coletou medidas reais de espessura no conduto em diferentes pontos submetidos a pressões de mesma magnitude. De posse das informações de projeto e das levantadas em campo, foi calculada a espessura mínima utilizando dois métodos: ELETROBRAS (2000) e ANSI B.31, onde respectivamente obteve-se um valor de 6,92 mm e 5,58 mm. Sabendo que a espessura de campo é em média 9,60 mm e ao correlacionarmos com o estudo realizado por LIMA (2014) para estimativa do tempo de operação, obtivemos uma expectativa de vida útil variando de 93 anos (ANSI) a 74 anos de operação (ELETROBRAS). Vemos que no decorrer de 8 anos de operação esse conduto não foi submetido a perdas de espessura e que uma inspeção periódica é fundamental para evitar falhas.