XXIV SBRH - Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

Data: 21/11/2021 à 26/11/2021
Local: BELO HORIZONTE - MG
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxivsbrh

ROMPIMENTO HIPOTÉTICO DA BARRAGEM DE CHAPÉU D'UVAS EM JUIZ DE FORA (MG) - PARAMETRIZAÇÃO HIDRÁULICA E SIMULAÇÕES INICIAIS

Código

XXIV-SBRH0857

Autores

André Felipe Rocha da Silva, Celso Bandeira de Melo Ribeiro

Tema

SE06.D - Modelagens física e matemática da propagação de ondas de cheia provenientes de rupturas de barragens e os Planos de Ações Emergenciais: avanços e dasafios

Resumo

Os benefícios fornecidos à sociedade pela construção de barragens de diferentes tipologias e finalidades são inegáveis. Entretanto, essas estruturas, mesmo que com baixa probabilidade de ocorrência, podem romper, representando assim um alto potencial a causar danos no vale a jusante pelo fato do elevado volume de material propagado e o alto índice de exposição dos elementos existentes na região inundada. Neste sentido, esse trabalho pretende abordar de maneira inicial a determinação do hidrograma de ruptura, considerando os cenários de piping e galgamento, bem como a parametrização hidráulica e consequente modelagem hidrodinâmica, considerando a ruptura hipotética da barragem de Chapéu D?Uvas localizada na fronteira entres os munícipios de Ewbank da Câmara e Juiz de Fora, em Minas Gerais. Os resultados demonstram que as áreas inundadas no município de Juiz de Fora foram de 44,01 km² e 32,32 km² e as vazões máximas para o rompimento da barragem de Chapéu d?Uvas seriam de aproximadamente 17.500 m³/s e 9.000 m³/s, para os cenários de galgamento e piping, respectivamente. Considerando o pior cenário de ruptura, galgamento, verifica-se que o tempo estimado para a chegada da onda de cheia no centro urbano do Juiz de Fora seria de aproximadamente 261 min.

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