Data: 21/11/2021 à 26/11/2021
Local: BELO HORIZONTE - MG
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxivsbrh
ESTIMATIVA DA DECLIVIDADE E TEMPO DE CONCENTRAÇÃO NA BASE HIDROGRÁFICA OTTOCODIFICADA BRASILEIRA
Código
XXIV-SBRH0844
Autores
SAULO AIRES DE SOUZA, Alexandre de Amorim Teixeira, ADALBERTO MELLER, ALEXANDRE ABDALLA ARAUJO, Marcus Andre Fuckner, MARCOS IRINEU PUFAL, Aldir Jose Borelli, Teresa Luisa Lima de Carvalho, Eloy de Souza Silva, Mariane Moreira Ravanello, Paulo Marcos Coutinho dos Santos, Carlos Alberto Perdigão Pessoa
Tema
SE02.D - Recursos hídricos em escala nacional e continental
Resumo
No desenvolvimento de estudos hidrológicos e de recursos hídricos é fundamental a análise das características fisiográficas de bacias hidrográficas. Para entender o funcionamento de uma bacia, torna-se necessário expressar quantitativamente as manifestações de forma (a área da bacia, sua forma geométrica etc.), de processos (escoamento superficial, deflúvio, tempo de concentração etc.) e suas inter-relações. Vários parâmetros físicos que expressam as características fisiográficas da bacia e subsidiam as inúmeras aplicações citadas têm sido desenvolvidos. A declividade, por exemplo, é fundamental em praticamente todas as aplicações mencionadas anteriormente, e muitas vezes é utilizada explicitamente dentro dos mais diversos modelos e equações em várias áreas das ciências ambientais, como é o caso por exemplo da equação universal de perdas de solos (EUPS) e em boa parte das equações empíricas usadas na estimativa do tempo de concentração (Tc). O presente estudo apresenta, de forma inédita, diferentes estimativas das declividades dos cursos d?águas e tempos de concentração em todo o Brasil, a partir da BHO. Os resultados evidenciaram a forte relação entre declividade e os processos hidrológicos, notadamente nos causadores de cheias e inundações. Boa parte das classes baixas de declividade no Brasil se concentram nos grandes rios e em regiões com grandes planícies de inundação. Já as classes com valores de declividade mais altas, são notadamente observadas em regiões com conhecidos problemas de enchentes e inundações. Espera-se que os resultados dessas estimativas possam subsidiar uma ampla gama de estudos em qualquer parte do Brasil, de forma padronizada, célere e eficaz.