ANÁLISE EMPÍRICA DA FRAGILIDADE AMBIENTAL DO IGARAPÉ DO PRATA - AP

Código

XXIV-SBRH0689

Autores

Gilberto Carlos Cravo da Silva, Fabiano Luis Belem

Tema

SR01 - Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos

Resumo

A paisagem é marcada intimamente por seu dinamismo, logo, nada encontra-se estático com o passar do tempo. A alteração da paisagem pode ser ocasionada por atividades antrópicas, ou mesmo por dinâmicas naturais, como por exemplo, o surgimento de novas cabeceiras à nascente de um rio. Com o aumento das atividades econômicas, a sociedade adquire uma maior capacidade de alterar o espaço, o meio em que vive, imprimindo mudanças mais profundas e danos ambientais irreversíveis. O presente artigo tem como objetivo construir uma análise da fragilidade ambiental agravada pela ação antrópica na bacia hidrográfica do Igarapé do Prata em Ferreira Gomes ? AP. Um dos principais fatores de alteração da paisagem, foi a sua transformação em reservatório da usina hidrelétrica Ferreira Gomes Energia. A metodologia escolhida para esta pesquisa foi a de Fragilidade Ambiental proposta por Ross (1994). Para o seu desenvolvimento foram enquadrados os parâmetros: Índice de Dissecação do Relevo; Fragilidade dos Solos; Cobertura Vegetal. A Fragilidade Ambiental encontrada mostrou-se em grande parte Muito Alta e Alta pela classificação de Ross, mesmo com alguns fatores se mostrando favoráveis à proteção do solo. Ao passo da pesquisa, a necessidade de um monitoramento ambiental mais constante na bacia do Igarapé do Prata foi evidenciado, principalmente para evitar que os danos se tornem definitivos.