XXIV SBRH - Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

Data: 21/11/2021 à 26/11/2021
Local: BELO HORIZONTE - MG
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxivsbrh

ANÁLISE DE ESTACIONARIEDADE DE VAZÕES MÁXIMAS PARA O PLANEJAMENTO DE CONTROLE DE CHEIAS EM APROVEITAMENTOS HIDROELÉTRICOS: BACIA DO RIO IGUAÇU

Código

XXIV-SBRH0560

Autores

Priscilla Dafne Shu Chan, Jorge Machado Damazio, IGOR PINHEIRO RAUPP, Daniela de Souza Kyrillos, FERNANDA DA SERRA COSTA

Tema

SE06.A - Cheias no Brasil: processos de geração, previsão e impactos

Resumo

O nível de incerteza quanto às consequências no ciclo hidrológico causadas por alterações climáticas e/ou mudanças no uso e ocupação do solo ainda é grande e o conhecimento do comportamento hidrológico tem papel fundamental no adequado planejamento dos setores usuários da água. Isto se torna ainda mais importante em países como o Brasil, cuja matriz energética é predominantemente hidrelétrica. Além da geração de energia elétrica, os reservatórios das hidrelétricas também são utilizados para controlar cheias. Durante o período chuvoso, o setor elétrico disponibiliza parte do volume útil das hidrelétricas como volume vazio, chamado de volume de espera, para alocar possíveis cheias que possam ocorrer. Este artigo apresenta uma análise de estacionariedade sobre séries de vazões máximas anuais considerando cheias de 1, 5 e 10 dias para a bacia do rio Iguaçu. Esta análise leva em consideração a distribuição de extremos. Este tipo de análise é relevante, uma vez que a metodologia de controle de cheias adotada nos Estudos de Prevenção de Cheias se baseia no pressuposto de estacionariedade dos dados. Os resultados obtidos, considerando todo o histórico de vazões disponível, indicaram um comportamento não estacionário nas séries de vazões máximas anuais em três dos quatro postos analisados. Para uma análise de estacionariedade feita sobre séries de vazões máximas anuais obtidas a partir de um histórico reduzido, os testes indicaram que as séries dos quatros postos estudados apresentam um comportamento estacionário de 1968 até os anos mais recentes.

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