Data: 21/11/2021 à 26/11/2021
Local: BELO HORIZONTE - MG
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxivsbrh
Avaliação da cafeína como indicador de poluentes emergentes na Bacia Hidrográfica do rio Itajaí-Açu em Santa Catarina
Código
XXIV-SBRH0528
Autores
Grace Jenske, Adilson Pinheiro, Thiago Caique Alves, Aimê Cardozo
Tema
SE09.A - Contaminantes Emergentes de Interesse: ocorrências, variabilidades, regulamentação.
Resumo
Nas últimas décadas, pesquisadores tem publicado artigos que relatam a presença de poluentes emergentes em águas superficiais. Trata-se de quantidades expressivas de compostos que não são monitorados nas legislações ambientais vigentes. A presença da cafeína em amostras de água superficial, por ser amplamente consumida pela população e por suas propriedades químicas, é sugerida como indicador de contaminação antrópica, uma vez que praticamente não há liberações industriais ou agrícolas deste composto. O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de cafeína como indicador de poluentes emergentes em águas superficiais do Rio Itajaí-Açu em Santa Catarina. amostragens foram realizadas em cinco pontos da bacia hidrográfica do rio Itajaí-Açu, mensalmente, no período de março a maio de 2021. A cafeína foi detectada em 66,6% das amostras em concentrações que variaram de 0,0322 a 0,3816 ug L-1. A segunda substância com maior frequência de detecção foi o antibiótico doxiciclina, sendo detectado em 60% das amostras, em concentrações que variaram de 0,0323 a 0,398 ug L-1. Estes resultados demonstram que a presença de poluentes emergentes em águas superficiais é uma realidade no Brasil e que, existe a necessidade de acompanhamento e criação de legislações regulatórias para este grupo de compostos.