Data: 21/11/2021 à 26/11/2021
Local: BELO HORIZONTE - MG
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxivsbrh
DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DAS CHUVAS E VAZÃO MÁXIMA EM BACIA MONTANHOSA, SUL DE SANTA CATARINA, BRASIL
Código
XXIV-SBRH0495
Autores
Cláudia Weber Corseuil, Marcos Ricardo Giehl, Álvaro José Back
Tema
SR06 - Extemos hidrológicos, desastres naturais e antrópicos
Resumo
O presente trabalho avaliou a influência de diferentes modelos de distribuição temporal da precipitação na estimativa da vazão máxima da bacia do rio Malacara (40,5 km2), extremo sul de Santa Catarina. Essa avaliação é importante em estudos de inundações em bacias com escassez de dados observados de chuva e vazão. Foram utilizados sete modelos de distribuição temporal da chuva para os períodos de retorno de 25, 50 e 100 anos. A partir da equação IDF de Praia Grande (SC), com tempo de concentração de 2,0 h e duração total da chuva de 120 minutos foi possível definir a chuva de projeto, e, para cada hietograma foram obtidas as chuvas efetivas com o método SCS-CN. Os hidrogramas e hietogramas criados mostram que o método de Huff 1º quartil apresenta uma vazão máxima menor em relação a todos os outros métodos, com uma diferença de 22,7%, 20,80% e 19,30% para TR de 25, 50 e 100 anos, respectivamente, quando comparado ao 4º quartil Huff, que apresentou os maiores valores de vazão máxima. Os métodos de Huff 2º e 3º quartil, Blocos Alternados, Chicago e Triangular apresentaram valores de vazão máxima próximos ao método de Huff 4º quartil. Para análise de inundações na bacia do rio Malacara sugere-se utilizar o método do 4º quartil de Huff para 100 anos de período de retorno, pois é o que apresenta o resultado mais crítico