Data: 21/11/2021 à 26/11/2021
Local: BELO HORIZONTE - MG
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxivsbrh
AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ALOCAÇÃO DE ÁGUAS E INSTRUMENTOS DE GESTÃO ASSOCIADOS USANDO INTEGRAÇÃO DE MODELOS E METAS DE EFICIÊNCIA DO ODS6: O CASO DO AGRESTE PERNAMBUCANO EM PERÍODO DE ESCASSEZ HÍDRICA.
Código
XXIV-SBRH0423
Autores
Marcia Maria Guedes Alcoforado de Moraes, GERALD NORBERT SOUZA DA SILVA, Marcelo Pereira da Cunha, Nilena Dias, Terezinha de Fatima Cardoso, Joaquim J. M. Guilhoto, Laíse Alves Candido, Reinan Santos, Maria de Lourdes Florêncio
Tema
SE01.D - Caminhos para maior efetividade dos Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos: Propostas, exemplos e experiências no SINGREH e em outras políticas
Resumo
A alocação de recursos hídricos no nível da bacia é uma questão crítica para o crescimento econômico e para as condições ambientais. Este estudo integra um modelo baseado em redes com um modelo de Input-Output para medir os efeitos de uma estratégia de alocação que simula os efeitos de instrumentos de gestão regulatórios em um período de escassez hídrica no agreste pernambucano. A integração dos modelos conseguiu, de forma inovadora, medir os efeitos de tais decisões de alocação seguindo critérios hidrológicos, em quatro bacias interligadas do estado. Os resultados foram apresentados através de indicadores econômicos, sociais e de eficiência no uso da água, estes últimos estabelecidos em uma das metas do ODS6. O setor econômico mais afetado negativamente pelas reduções no atendimento foi o setor industrial e o menos afetado o setor de agricultura irrigada. A indústria sucroalcooleira, a menos eficiente e mais intensiva do setor na região, teve ampliada sua participação percentual no uso da água seguindo o critério alocativo, resultando em perdas econômicas proporcionalmente menores que as reduções sofridas, levando a ganhos de eficiência. No entanto, tais ganhos não foram suficientes para compensar as perdas impostas às demais indústrias do setor, menos intensivas em água, diversificadas e mais eficientes, que sofreram as maiores reduções proporcionais na alocação. O critério de alocação hidrológica e instrumentos de gestão regulatórios associados não diferenciam usuários e setores econômicos eficientes no uso da água. Isso resulta em maiores perdas econômicas e sociais, além de repassarem incentivos inadequados aos setores e agentes econômicos.