AVALIAÇÃO DE CURVAS DE COTA-ÁREA-VOLUME DOS RESERVATÓRIOS DA BACIA DO BANABUIÚ E DO RESERVATÓRIO ORÓS

Código

XXIV-SBRH0340

Autores

Luis Fernando de Souza Moreira, Otávio Augusto Passaia

Tema

SR09 - Tópicos especiais

Resumo

Após a ocorrência de secas que devastaram a civilização cearense em desenvolvimento, no final do século XIX, o Governo Imperial inaugurou a política de construção de açudes. Apesar de ser passível de críticas, o desenvolvimento científico posterior permitiu ações mais planejadas e os açudes cearenses têm feito diferença significativa para a segurança hídrica dessa unidade federativa. As curvas cota-área-volume (CAVs) são fundamentais para converter observações diárias (ou valores simulados) do nível de água em volume, viabilizando a devida gestão dos recursos hídricos. Da mesma forma, a conversão da cota em área também permite estimar volumes evaporados e precipitados no espelho d?água do reservatório. A cota de sangria limita a capacidade do açude e é utilizada para estimativas de volume sangrado. Por isso, é crucial que os reservatórios possuam CAVs advindas de batimetrias precisas e atualizadas. A presente análise visa, brevemente, verificar possíveis problemas nas CAVs dos reservatórios da bacia do Banabuiú, sendo adicionado o caso do açude Orós. Foram mostrados os casos de inconsistência evidente, a partir de uma apresentação visual dos dados via linguagem de programação python, e discutidos possíveis erros consequentes em medições.