Mapeamento de manchas de inundação utilizando modelagem hidrológica e hidrodinâmica em escala loca, regional e continental

Código

XXIV-SBRH0333

Autores

Maria Eduarda Pereira Alves, Fernando Mainardi Fan, VINÍCIUS ALENCAR SIQUEIRA

Tema

SE02.C - Inundações em múltiplas escalas: áreas úmidas e risco a inundação

Resumo

A delimitação de áreas inundadas é uma informação importante para a gestão territorial e previsão de impactos ambientais. A delimitação da cheia observada pode ser feita através de imagens de sensoriamento remoto (SR). Porém, encontrar imagens coincidentes entre o evento e a passagem do satélite, e sem cobertura de nuvens são desafios nessa metodologia. Portanto, busca-se outras técnicas para estimativa de manchas de inundação, como o HAND, sendo mais simplificada, ou outras mais complexas, como a modelagem hidrodinâmica. Nesta linha, existem softwares de modelagem detalhada, que apresentam complexidade na simulação hidráulica, sendo utilizados principalmente em escala local, como o HEC-RAS. Em outra linha, são presentes os modelos hidrológico-hidrodinâmicos de grande escala, que simulam processos de geração de escoamento e de transporte de água na bacia hidrográfica, como o modelo MGB. Visto estas abordagens com diferentes graus de complexidade e escalas espaciais, este trabalho buscou avaliar a estimativa de áreas inundadas através de técnicas de modelagem em escala local, regional e continental, em comparação com observações de SR. Para isso, foram utilizados o MGB regional e continental, e a metodologia HAND aplicada em escala local e global. Essas metodologias foram comparadas a imagens de satélite e foram calculadas métricas de desempenho, buscando identificar as capacidades e limitações dos modelos. Observou-se que o modelo MGB regional apresentou resultados mais satisfatórios que o uso de ferramentas mais simplificadas, como o HAND em escala local e global. O MGB regional e o continental se aproximaram nos resultados da representação das manchas de inundação selecionadas.