Índice de Vulnerabilidade Climática: Estudo de caso Bacia do rio Xingu

Código

XXIV-SBRH0292

Autores

IGOR PINHEIRO RAUPP, Wanderson Luiz Silva, Camila Ferreira de Vasconcellos, KÁTIA CRISTINA GARCIA, Luciana Rocha Leal da Paz, Denise Ferreira de Matos

Tema

SE02.B - Mudanças climáticas e eventos hidrológicos extremos no Brasil

Resumo

O setor de energia tem desempenhado um papel importante na mudança climática global e uma questão relevante e emergente diz respeito à sua capacidade adaptativa. Assim, o setor precisa não só entender e mapear como os seus projetos e instalações podem ajudar efetivamente a atingir as metas estabelecidas pelos países no Acordo de Paris, como também, em termos de adaptação, entender como o setor pode aumentar a capacidade adaptativa local, ajudando as comunidades a lidar com situações de vulnerabilidade e risco. O presente trabalho está inserido em um projeto maior que visa desenvolver um Índice de Vulnerabilidade capaz de mapear o grau de vulnerabilidade de uma região com foco em comunidades e terras indígenas e ecossistemas, de modo a nortear a estruturação de uma estratégia integrada de adaptação climática para as empresas do setor de energia. Além dos Índices de Vulnerabilidade Indígena e de Ecossistemas, também é proposto o Índice de Vulnerabilidade Climática (IVC), com o objetivo de representar a vulnerabilidade local devido as mudanças climáticas, relacionado à análise de alteração de extremos climáticos da área de estudo. Este artigo tem por objetivo detalhar a metodologia proposta para o IVC, apresentando os índices de extremos climáticos considerados, a análise quanto às alterações desses índices ao longo do tempo e a agregação destas informações para a construção do índice, de modo a permitir diferenciar a vulnerabilidade das diferentes sub-regiões dentro da área de estudo por meio de mapas georreferenciados. O artigo apresenta uma aplicação da metodologia na UHE Belo Monte.