XXIV SBRH - Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

Data: 21/11/2021 à 26/11/2021
Local: BELO HORIZONTE - MG
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxivsbrh

HIDROLOGIA DA AMAZÔNIA VISTA DO ESPAÇO: AVANÇOS CIENTÍFICOS

Código

XXIV-SBRH0278

Autores

Alice César Fassoni de Andrade, Ayan Santos Fleischmann, Fabrice Papa, Rodrigo Cauduro Dias de Paiva, Sly Wongchuig Correa, John Melack, Adriana Aparecida Moreira, ADRIEN PARIS, ANDERSON LUIS RUHOFF, Cláudio Clemente Faria Barbosa, Daniel Andrade Maciel, Evlyn Novo, Fabien DURAND, Frédéric Frappart, Filipe Aires

Tema

SE07.B - Sensoriamento remoto da água: de avanços técnicos-científicos a aplicações na nova era de disponibilidade de informação

Resumo

O sensoriamento remoto (SR) tem desempenhado um papel importante no apoio às pesquisas sobre a hidrologia da bacia do rio Amazonas, caracterizada por complexos processos hidrológicos. Aqui os principais estudos e as diversas técnicas utilizando dados de SR na bacia são revisados. Mostramos como o SR desempenhou um papel importante no apoio a novas pesquisas e descobertas importantes sobre o ciclo da água na bacia, e como a região se tornou um laboratório para investigações inovadoras de novas recuperações e análises de satélites. Por exemplo, o monitoramento pioneiro da dinâmica da planície de inundação (Sippel et al., 1994), observações de ?pontos críticos de chuva? na zona Andes-Amazônia (Chavez & Takahashi, 2017), taxas de evapotranspiração (Baker et al., 2020) e variações de armazenamento de água superficial e subterrânea (Frappart et al., 2019). A bacia amazônica representa também um laboratório ideal para o desenvolvimento de técnicas de sensoriamento remoto e suas aplicações, conforme demonstrado pelo desenvolvimento das primeiras estações virtuais de nível de água em rios por altimetria de satélite (Birkett et al., 2002), a caracterização de fluxos de água por interferometria (Alsdorf et al., 2000), a estimativa da topografia em áreas inundadas sazonalmente (Fassoni-Andrade et al., 2020) e transporte de sedimentos (Espinoza Villar et al., 2013), mapeamento de inundação com radar de abertura sintética (Hess et al., 2003) e o desenvolvimento de modelos hidrológicos e atmosféricos dedicados (Paiva et al., 2013). Esses desenvolvimentos contribuíram para melhor caracterização dos processos hidrológicos da bacia, funcionamento dos ecossistemas e sua interação com o clima.

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