XXIV SBRH - Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

Data: 21/11/2021 à 26/11/2021
Local: BELO HORIZONTE - MG
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxivsbrh

USO DE ÍNDICES DE VEGETAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DO AVANÇO DA URBANIZAÇÃO NA FORMAÇÃO DAS CHEIAS: CASO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRAQUÊ-CABUÇU, RIO DE JANEIRO.

Código

XXIV-SBRH0194

Autores

Rhamon Victor Menezes Lima Bastos Garcia, Ana Cristina Rodrigues Lopes, Lucas Magalhães Carneiro Alves, Karolline Dias do Rego, Caio Gabriel Ferraz Souza de Sousa, ADRIANA COLAFRANCESCHI DURANTE, Maria Luisa Rodrigues Lado, Felipe Manoel Cabral, ALINE PIRES VEROL, Osvaldo Moura Rezende, MARCELO GOMES MIGUEZ

Tema

SE06.B - Inundações urbanas: modelagem, mapeamento e análise de incertezas sobre a ameaça, exposição, vulnerabilidade e risco.

Resumo

Desde a sua fundação, o crescimento da cidade do Rio de Janeiro foi determinado pelas inúmeras e intensas intervenções antrópicas no ambiente natural . Considerando essas intervenções, associadas ao relevo planícies em contato direto com maciços costeiros - e ao clima em que a cidade está inserida com chuvas intensas e/ou de elevada altura, o Rio de Janeiro tem a ocorrência de enchentes urbanas com grande frequência, principalmente nos meses de verão. A área de estudo é a bacia do Rio Piraquê-Cabuçu, localizado na zona oeste da cidade, que sofre constantemente com as inundações e os problemas sociais, econômicos e ambientais daí decorrentes. Nessa área, foram desenvolvidos estudos de mapeamento de índices de vegetação para avaliação de impactos do avanço da urbanização na formação das enchentes urbanas em diferentes momentos entre 2013 e 2020. Para isso, foi utilizado o mapeamento da evolução do índice NDVI, obtido por meio do processamento de imagens de satélite, com base nas diferentes refletâncias da cobertura vegetal. A partir dessas imagens, analisadas sob um olhar teórico-metodológico, foram gerados mapas de CN para caracterização hidrológica espacial da bacia. O método adotado demonstra a capacidade do sensoriamento remoto em realizar o acompanhamento de áreas de interesse e as mudanças de uso do solo correspondentes, incorporando, ainda, a possibilidade de construção de uma cartografia das enchentes urbanas, capaz de contribuir para um melhor planejamento territorial, para compreensão dos processos hidrológicos e sua relação com a perda de vegetação na bacia e sua consequente degradação ambiental

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