UTILIZAÇÃO DO PROCESSO ANALÍTICO HIERÁRQUICO FUZZY (FAHP) NO MAPEAMENTO DAS ÁREAS SUSCETÍVEIS A ALAGAMENTOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JUCU/ES

Código

XXIV-SBRH0116

Autores

Pedro de Oliveira Moura Bucker, Igor Carvalho do Nascimento, Vitor Roberto Schettino, Gabriéli de Oliveira Moura Bucker, Débora Luisa Silva Teixeira, Fabrícia Benda de Oliveira, Nívea Adriana Dias Pons

Tema

SE06.B - Inundações urbanas: modelagem, mapeamento e análise de incertezas sobre a ameaça, exposição, vulnerabilidade e risco.

Resumo

As inundações afetam milhões de pessoas em todo o mundo. A Bacia Hidrográfica do Rio Jucu (BHRJ) foi selecionada para uma análise de vulnerabilidade a inundação devido ao seu histórico vasto desses eventos. Para modelagem de cheias na BHRJ, foram utilizadas cenas de ALOS/PALSAR para se obter um mapa de declividade de alta resolução e o mapa de distância das drenagens, juntamente com dados vetoriais para se gerar os mapas de uso e ocupação do solo e o mapa de solos. Os mapas de uso e de solo foram reclassificados e tiveram pesos atribuídos às suas classes, passando por um processo de padronização por aplicação linear difusa. Enquanto que a lógica Fuzzy foi aplicada diretamente aos mapas de distância para drenagem e declividade. Por meio do Processo Hierárquico Analítico Fuzzy, todas as variáveis foram correlacionadas para gerar um mapa de vulnerabilidade a inundações. O peso hierárquico das classes foi definido em 56,501 para declive; 25,22 para a distância até a drenagem; 11,75 para uso da terra, e; 5.529 para solos. O índice de consistência é de 0,043 e é considerado um resultado satisfatório. O valor médio de vulnerabilidade para a bacia como um todo é de 0,676, considerado médio-alto. Conclui-se que, as regiões da bacia em direção a leste, sentido a sua foz são as que possuem a maior vulnerabilidade aos alagamentos enquanto que nas partes centrais da bacia essa vulnerabilidade é muito baixa por serem regiões com alta declividade.