PRESENÇA DE HORMÔNIOS NO COMPLEXO ESTUARINO DE PARANAGUÁ

Código

XXIV-SBRH0114

Autores

Bárbara Alves de Lima, Ana Paula Franco de Oliveira, Gesica da Costa Bernardo Soares, Luis Otávio Miranda Peixoto, Tais Cristina Filippe, Rafael Duarte Kramer, LUANA MAYUMI TAKAHASI MARQUES, Gabriela Reichert, Jhonatas Antonelli, Júlio César Rodrigues de Azevedo

Tema

SE09.A - Contaminantes Emergentes de Interesse: ocorrências, variabilidades, regulamentação.

Resumo

A poluição de meios aquáticos vem sendo estudada sobre inúmeras óticas nas últimas décadas, em especial, os ambientes com possibilidade de contaminação pela classe de contaminantes conhecida pelo interesse emergente, em função da pouca informação acerca da dinâmica destes compostos. Nesta gama de poluentes estão inseridos o estradiol e etinilestradiol, dois hormônios classificados pela agência ambiental americana como desreguladores endócrinos e muito associados ao processo de feminização de peixes em ambientes naturais. Este trabalho buscou detectar e quantificar, através de técnica de cromatografia líquida, estes hormônios no Complexo Estuarino de Paranaguá, ambiente de grande biodiversidade, representatividade e fragilidade, localizado no litoral paranaense. Dentre os compostos, o etinilestradiol esteve mais presente nas amostragens com concentração máxima de 0,362 µg L-1, enquanto o estradiol alcançou o valor máximo em 0,227 µg L-1. Percebeu-se que a região do rio Itiberê foi a mais afetada, com recorrência das contaminações, sugerindo que, em comunhão com as questões precárias de saneamento, a entrada destes hormônios possa estar relacionada ao despejo de efluentes domésticos sem tratamento.