Data: 21/11/2021 à 26/11/2021
Local: BELO HORIZONTE - MG
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxivsbrh
Oviposição de Aedes aegypti em área periurbana de Ilha Solteira/SP no inverno e primavera
Código
XXIV-SBRH0109
Autores
Julia de Castro Zardo, Maurício Augusto Leite, Lilian Aparecida Colebrusco Rodas
Tema
SR05 - Hidrologia urbana e manejo de águas pluiviais
Resumo
O Aedes aegypti geralmente está relacionado como um vetor ligado às áreas urbanas e sua dinâmica sazonal está comumente associada às mudanças e flutuações climáticas além de outros condicionantes como uso da terra, armazenamento de água e irrigação, crescimento da população humana e urbanização. No entanto, em cidades que possuem uma grande zona de transição (área periurbana) entre área urbana e rural, o Aedes aegypti é raramente reportado. As Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue utilizam os dados de coleta de ovos e larvas de Aedes aegypti em domicílios nas áreas urbanas, sem monitorar as áreas periurbanas. Isto pode ser um problema em locais com temperatura elevada ao longo de todo o ano e com potenciais criadouros. Assim, este trabalho teve por objetivo verificar se Aedes aegypti está presente em área periurbana do município de Ilha Solteira durante o inverno e primavera e suas relações com variáveis climáticas. Para capturar esse culicídeo foram utilizadas 18 armadilhas do tipo ovitrampa, no inverno e primavera de 2019. Após eclosão dos ovos, as larvas foram levadas ao laboratório para identificação do Aedes aegypti. Os resultados mostraram a presença de Aedes aegypti em todos os meses amostrados. O índice de positividade de ovitrampa variou entre 11 e 38%. Calculou-se Coeficiente de Correlação Linear de R Pearson e notou-se uma correlação forte para umidade relativa do ar, média para precipitação e baixa para temperatura do ar.