Data: 21/11/2021 à 26/11/2021
Local: BELO HORIZONTE - MG
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxivsbrh
AVALIANDO AS PRECIPITAÇÕES EXTREMAS GERADAS PELO ETA NA AMÉRICA DO SUL E SEU IMPACTO NA VAZÃO
Código
XXIV-SBRH0072
Autores
João Paulo Lyra Fialho Brêda, Rodrigo Cauduro Dias de Paiva, CHOU SIN CHAN, Walter Collischonn
Tema
SE02.B - Mudanças climáticas e eventos hidrológicos extremos no Brasil
Resumo
Novas obras hidráulicas, projetos hidrológicos e outras decisões quanto à gestão de recursos hídricos devem levar em consideração alterações causadas por mudanças climáticas. No Brasil especialmente, o modelo climático regional (RCM) Eta tem sido a ferramenta mais utilizada para gerar projeções de precipitação extrema para avaliações de impactos hidrológicos. No entanto esses estudos nem sempre são acompanhados de uma análise de incerteza compatível com a escala da bacia estudada. Dessa forma nos propusemos a fazer uma avaliação dos dados de precipitação extrema do Eta procurando também entender o impacto dos vieses do modelo na vazão dos rios. A avaliação dos dados de precipitação extrema do Eta é feita de 3 formas: i) avaliação de escala local, 3h à 1 dia e células de 20 x 20 km; ii) identificação do efeito de escala fazendo agregação espacial (20 a 100 km) e temporal (1 dia a 5 dias); iii) análise dos impactos em termos de vazão. Especificamente para pequenas escalas, o Eta acaba subestimando a precipitação extrema, o que indica que esse processo ainda não está sendo bem representado. Já com o aumento da escala, principalmente o aumento na duração dos eventos (partindo para 5 dias), o Eta melhora sua representação da chuva extrema e diminui seus erros. Os vieses da chuva têm grande efeito sobre as vazões extremas, principalmente em bacias pequenas. No entanto, em bacias maiores os erros relativos das vazões extremas se assemelham aos erros de vazões médias.