Data: 21/11/2021 à 26/11/2021
Local: BELO HORIZONTE - MG
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxivsbrh
Estudo hidroquímico comparativo da água subterrânea entre área de floresta primária e área urbana na região de Manaus
Código
XXIV-SBRH0047
Autores
Alderlene Pimentel de Brito, Sávio José Filgueiras Ferreira, Carlos Castro Vieira Quaresma, Josué da Silva Costa, Maria Terezinha F. Monteiro, Pedro Luis Sosa Gonzalez, Marcio Luiz da Silva
Tema
SE02.E - Hidrologia subterrânea: Modelagem e monitoramento, contaminação, remediação e avaliação de risco
Resumo
Apesar da abundância, os recursos hídricos no mundo não são ilimitados. Embora a Amazônia apresente grande disponibilidade de água doce, suas grandes cidades enfrentam sérios problemas de gestão dos recursos hídricos. Informações comparativas entre a qualidade das águas superficiais e subterrâneas auxiliam nesta gestão, pois mostram o quão antropizados os recursos hídricos estão. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo, avaliar o comportamento da qualidade da água subterrânea em uma área de floresta primária e em uma área urbana, ambas no município de Manaus, por meio do estudo das características físico-químicas de amostras de água superficial e subterrânea. A condutividade elétrica das águas subterrâneas para a região de floresta indicou águas pouco mineralizadas (50,8 a 11,4 mS/cm). Para a região urbana a CE variou de 187 a 17,0 mS/cm. O pH foi ácido tanto para área de floresta quanto para a área urbana. O Cl- foi o de maior concentração nas duas áreas. O Na+ apresentou maior abundancia na área e floresta. Já para a área urbana a predominância foi dos cátions: Na+ e Ca2+. Com relação ao oxigênio dissolvido (O2) da área de floresta, os valores foram baixos e com pouca variação. Na área urbana esse parâmetro mostrou-se instável, variando muito a cada semana. Além disso, os valores da demanda bioquímica de oxigênio da área urbana foram bem acima dos valores da área de floresta, os valores de oxigênio juntamente com demanda bioquímica do oxigênio (DBO) da área urbana confirmam interferências antrópicas naquele local.