XXIV SBRH - Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

Data: 21/11/2021 à 26/11/2021
Local: BELO HORIZONTE - MG
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxivsbrh

USO DE GEOTECNOLOGIA PARA ANÁLISE DE PROCESSOS EROSIVOS DE RIOS EM ÁREAS URBANAS

Código

XXIV-SBRH0021

Autores

Juliane Soares de Avila, Renato Blat Migliorini, Fernando Ximenes de Tavares Salomão, Rejane Suellen da Silva Duarte, Rildo Oliveira Marques

Tema

SR01 - Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos

Resumo

A bacia do rio Coxipó sofreu uma intensa ocupação humana que trouxe prejuízo direto a suas águas. Os efeitos negativos desta interferência são desde invasão de áreas de preservação permanente, ausência de projetos de coleta, tratamento de efluentes, ausência redes de drenagem de águas pluviais e coleta de resíduos sólidos que atendesse a totalidade da população da bacia. Nesse contexto, o projeto de pesquisa teve como objetivo diagnosticar os processos erosivos e de desbarrancamentos observados nas margens do rio Coxipó. No intuito de cumprir essa finalidade, foram desenvolvidas atividades metodológicas de maneira a entender a dinâmica erosiva em taludes existentes às margens do rio, especificadamente no trecho inserido na área urbana da capital. A metodologia se baseou em quantificar a perda de área em metros quadrados decorrente dos processos erosivos fluviais e hídricos no rio Coxipó, sendo considerado somente a área inserida no perímetro urbano do município de Cuiabá-MT. A análise foi realizada por meio classificação não supervisionada através do software ArcGIS Pro (Versão Estudantil). Realizou-se a sobreposição de imagens em diferentes períodos, datadas em 2008/2012, 2012/2016, 2016/2020 e o total 2008/2020 disponibilizadas pela plataforma do Google Earth. Diante disso, após análises por meio de interpretações de imagem de satélite, foi possível identificar trechos mais afetados nos cursos do rio, inseridos próximo a sua foz. A análise apresentou uma taxa de erosão de 39.616,43 metros quadrados e de 45.291,86 metros quadrados de assoreamento, mostrando-se uma área intensamente ocupada e que constantemente sofreu e ainda sofre modificações no seu entorno.

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