AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO (K1) TEÓRICO E EXPERIMENTAL NO MODELO DE AUTODEPURAÇÃO EM UM CORPO HÍDRICO RECEPTOR DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA LÁCTEA

Código

XXIII-SBRH0351

Autores

Duwylho Moraes Guedes, Priscila Gracielle dos Santos Aguiar Guedes

Tema

07 - Qualidade da água

Resumo

O presente trabalho teve por objetivo determinar o coeficiente de desoxigenação (K1) no corpo receptor que recebe efluentes de uma indústria láctea. Também foi realizado o estudo de autodepuração utilizando o método de Streeter-Phelps, onde foi possível analisar as diferenças entre o coeficiente teórico e experimental. O K1 teórico foi adotado pela literatura de Von Sperling, sendo que os valores foram corrigidos em função da temperatura resultou em K126°C = 0,16 d-1, 0,24 d-1 e 0,32 d-1. O K1 experimental foi determinado pelo Método de Thomas que corrigido em função da temperatura resultou em K126°C = 0,46 d-1. Com o estudo de modelagem da autodepuração, foi possível verificar que o efluente industrial teve maior impacto no corpo receptor, o K126°C experimental apresentou valores menores de concentração crítica de OD e consequentemente após a zona de decomposição ativa houve uma gradual melhora na recuperação do oxigênio dissolvido utilizando o K126°C experimental, isso levou a recuperação das características da zona de águas limpas em uma distância menor em comparação com os K126°C teóricos. O trabalho sugere que seja realizado estudo específico para cada efluente industrial, uma vez que foi possível verificar que o K1 altera consideravelmente os perfis de OD e DBO.